Já faz um tempo que os projetos de viagens, especialmente as viagens internacionais, sofreram uma pausa, certo? Com a pandemia de Covid-19 chegando ao Brasil no início do último ano, depois de já ter se espalhado por outros continentes, inclusive o europeu, foi preciso se recolher e aguardar a melhora da situação até ser possível voltar aos velhos hábitos. A Itália, especialmente, foi um país muito atingido pelo vírus. Durante um período, foi o epicentro da pandemia que tanto impactou a todos nós, mesmo que em maior ou em menor escala. O país teve momentos de fronteiras fechadas e momentos de maior flexibilidade, como os de agora, com tudo voltando, mesmo que aos poucos, ao normal.
Embora ainda seja precipitado falar que “está tudo bem”, já pode ser dito que “está tudo melhorando”. Por isso, o país se prepara para um verão de menos confinamento, menos transmissões, mais segurança e, por consequência, mais turistas a circular por lá também. Seja você um deles ou ainda não, veja só como está a situação no país e como ele se prepara para a estação mais agitada do ano, que começou no continente europeu no dia 21 de junho!
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Como estão as fronteiras italianas
Assim como diversos outros estados que constituem a União Europeia, a Itália alterou a questão de acesso (tanto de saída quanto de entrada) ao país durante alguns períodos. Isso era feito de acordo com a proporção de pessoas contagiadas pelo Covid. Momentos onde a transmissão estava muito alta, requeiram a retomada de medidas como lockdown, toque de recolher, horários reduzidos, permissão limitada de encontros tanto em casa quanto nas ruas ou em bares e restaurantes, etc. O mesmo foi aplicado às fronteiras. Em situação de maior controle, fronteiras com menos restrições. Em situações mais críticas, fronteiras com maior controle ou até fechadas.
A expectativa é que no dia 30 de julho sejam divulgadas novas regras sobre turistas que vêm de lugares fora do espaço Schengen em viagens não essenciais, como é o caso do turismo. Passageiros aéreos podem ser solicitados a fazer um período de quarentena que se inicia imediatamente após o desembarque, mas há particularidades de alguns países, considerados “área de risco”, como é o caso do Brasil.
Portanto, turistas brasileiros ainda não podem entrar no país. Veja o que diz o site do Ministério:
“A entrada e o trânsito no território nacional são proibidos às pessoas que tenham permanecido ou transitado no Brasil nos últimos quatorze dias”.
A entrada e o tráfego aéreo do Brasil são permitidos, desde que nenhum sintoma de Covid-19 ocorra, apenas nas seguintes categorias:
- aqueles que registraram residência na Itália em uma data anterior a 13 de fevereiro de 2021 (com autodeclaração, sem autorização do Ministério da Saúde);
- aqueles que devem chegar ao domicílio, casa ou residência de filhos menores, do cônjuge ou da parte da união civil (com autodeclaração, sem autorização do Ministério da Saúde);
- sujeitos em condições de absoluta necessidade autorizadas pelo Ministério da Saúde;
- obrigação de apresentação de teste ou antigênico negativo realizado nas 72 horas anteriores à viagem a estes sujeitos de exceção;
- obrigatoriedade de isolamento e vigilância sanitária pelo período de 10 dias e realização de teste ou antigênico adicional no final da quarentena a estes sujeitos de exceção”.
O que é o passaporte Covid-19
O Parlamento Europeu aprovou a emissão do passaporte Covid-19. De acordo com informações do site de notícias DW, se trata de uma espécie de certificado emitido digitalmente pelos 27 países que fazem parte da União Europeia. Nele, será possível localizar informações sobre a vacinação e a testagem do cidadão, com o objetivo de facilitar viagens internacionais (dentro do próprio continente) e impulsionar o setor do turismo, dando mais praticidade e liberdade de circulação.
Como a vacinação entra nisso
As pessoas que terão “vantagem” com esse certificado são as pessoas vacinadas ou que tiverem testagens negativas com relação às exigências de cada país. A Itália, por exemplo, apresenta ótimos itens de população já vacinada, já tendo aberto o agendamento para crianças acima de 12 anos, em decisão tomada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). O planejamento do governo italiano é que toda a população já esteja vacinada até o fim da estação.