A Itália é um país seguro? Saiba mais

Quem decide se mudar de país geralmente faz uma longa pesquisa sobre o novo lugar que irá chamar de “casa”. São dúvidas com relação a qual cidade morar no novo país, se vale mais a pena estar na capital e grandes centros urbanos ou se é melhor ir para as vilas do interior. Levantamentos no preço de aluguel, casa própria, de transporte, de alimentação. Dúvidas sobre sistema de ensino e de saúde… a lista parece infindável! Quem vai para outro país apenas passear, não foge de algumas dessas questões, como a melhor maneira de se hospedar, os pontos turísticos que não pode deixar de conhecer, as formas de deslocamento internas ou de uma cidade para outra e as questões relativas à segurança.‍

É normal que esse seja um ponto que levamos muito em conta, especialmente por morarmos no Brasil. Sabemos que nosso país tem belezas inigualáveis, um povo caloroso e tradições culturais e culinárias de encher os olhos e pratos. Porém, infelizmente, lidamos dia após dia com uma questão delicada, que é a da segurança (ou a da falta dela). Quase todo mundo por aqui tem alguma história de roubo ou furto para contar, quando não são situações ainda mais delicadas. Por isso, ao viajarem para o Brasil, turistas se informam e previnem de diversas formas, e por isso sempre buscamos saber como nos manter mais seguros – e aos nossos bens – quando vamos passear.

Como é a segurança na Itália

Uma coisa é fato: nenhum país é absolutamente seguro. Sempre pode acontecer alguma coisa, mesmo nos lugares onde os índices de criminalidade chegam quase a zero. Mas esse índice é privilégio de pouquíssimos lugares e estamos todos sujeitos a alguma situação um pouco mais complicada, especialmente enquanto turistas, já que nossa atenção fica mais dispersa e estamos tão leves e relaxados ao “turistar”.‍

A Itália está bem rankeada no Global Peace Index (GPI), que fez um levantamento dos países mais seguros do mundo. Nova Zelândia e Dinamarca lideram o pódio desde 2008, mas a Itália não está mal colocada, e ocupa o 32º lugar. Já dá para ter uma certa referência de que, de forma geral, se trata sim de um país seguro. ‍

O policiamento na Itália também é bem avaliado, especialmente em regiões turísticas ou de muito movimento. Ao dar os seus passeios por lá, você com certeza verá policiais fazendo suas rondas em diferentes horários do dia, assim como viaturas circulando pela cidade. Caso você precise ligar para a polícia por algum motivo, o número de lá é 122.

Segurança durante a pandemia de Covid-19

Um fato curioso sobre a segurança na Itália durante o lockdown e as medidas restritivas mais rígidas que aconteceram durante diferentes momentos, foi que a criminalidade caiu 90% no país, de acordo com informações do jornal Expresso!

Criminalidade

Ela existe, é claro, mas é uma situação e um modo de viver diferente do Brasil, onde estamos quase sempre em estado de alerta. A perspectiva de quem vive por lá, tanto de quem já nasceu do país ou para quem se mudou, é de uma Itália relativamente segura e tranquila.‍

Crimes de extorsão são bastante comuns por lá. Assim como golpes dados por telefone ou por pessoas que batem à porta fingindo ser empregados de empresas onde não trabalham e assim tentam conseguir dados bancários e informações pessoais. Também é comum que nesses casos, onde pessoas se passam por colaboradores, haja roubos em casas, prédios e condomínios, caso consigam entrar. ‍

Crimes violentos ou homicídios já têm taxas mais baixas de ocorrência e são mais raros em todo o território do país. O que tem registrado alta são os feminicídios, mostrando que a violência não está tão contida assim e que mulheres são grandes vítimas dela. Já golpes e furtos em áreas turísticas são comuns. Se você estiver viajando por lá, pode ser que tentem te abordar de alguma forma, então não se esqueça de aproveitar o passeio com uma ponta de atenção e cuidado.

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Golpes em turistas

  • Batedores de carteiras e celulares: Sim, pode acontecer. Geralmente os ladrões esbarram no turista e rapidamente pegam suas carteiras e outros objetos de valor. Isso também pode acontecer no metrô, em filas diversas e locais mais cheios. Fique atento.
  • Clonagem de cartão: Também é comum. O golpe consiste em pedir seu cartão para pagamento em algum bar ou restaurante (e hotéis, porém com menos frequência) e anotarem os dados para fazerem compras depois. A dica é tentar fazer sempre os pagamentos em dinheiro e dar a quantia mais perto do valor exato quando estiver em ambientes mais informais.
  • Produtos falsificados: Isso você vai ver bastante, mesmo que haja fiscalização. Aqui, o que mais vale é o bom senso. É claro que uma bolsa, uns óculos ou um perfume de uma grande marca internacional não estarão sendo vendidos em uma lojinha simples e empoeirada. Caso você veja algo assim, há enormes chances de o produto ser falsificado, independente da história que possam te contar sobre ele.