Estudar no exterior pode ser uma experiência muito interessante e cada fase da vida do estudante oferece este tipo de oportunidade. Adolescentes de diversos países se mudam de casa e passam um semestre (ou um período até superior) em outro país e voltam com uma bagagem muito diferente de quando ainda estavam em seu país de origem. Para quem não viveu isso enquanto mais jovem, as portas continuam sempre abertas nas universidades, com cursos de pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado, para os que pretendem concluir todas as etapas da trajetória acadêmica. Este tipo de curso pode também ser o plano de fundo para quem quer morar em um país onde seja preciso o visto. Assim, é possível unir o útil ao agradável. Os estudos se tornam a justificativa para a mudança, ainda que a motivação principal seja a mudança em si.
E se você saiu da faculdade, mas não cursou ainda nenhum curso de especialização, a pós-graduação na Itália pode ser uma boa ideia para você! Caso você já tenha feito o seu reconhecimento de cidadania, é possível se mudar para a Itália sem nenhum documento ou justificativa específicos, já que você é possuidor de todos os direitos de ir e vir que um cidadão europeu possui. Mas se você não possui um antepassado ou cônjuge italiano, será preciso mostrar ao governo e órgãos relacionados à imigração que você tem um vínculo com uma instituição de ensino. Será através dele que você receberá seu visto de autorização para se mudar para o país durante determinado período de tempo e para que faça isso de maneira totalmente regular.
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Diferença entre pós-graduação e mestrado
Para escolher o tipo de especialização que faz mais sentido para você e para as suas aspirações pessoais e profissionais, é preciso que você entenda a diferença entre elas. Não vamos listar aqui as questões relativas a doutorado e pós-doutorado porque elas estão relacionadas a níveis acadêmicos anteriores. Logo, você precisa começar do começo.
A quem o curso se direciona
Mestrado: para pessoas que querem se formar pesquisadoras e professoras. O mestrado é especificamente ligado à vida acadêmica, envolvendo uma alta carga horária voltada à pesquisa. Durante o curso, além de aulas, palestras e trabalhos, será com a ajuda de um orientador que você irá elaborar o trabalho final (uma dissertação) para conquistar o título de mestre e a possibilidade de dar aulas em diversas Universidades do mundo.
Pós-graduação: também é direcionado a pessoas que já concluíram o curso na faculdade. Aqui, o objetivo não está ligado de forma tão direta ao mundo acadêmico e pode se relacionar a questões mais cotidianas do mercado de trabalho. O título de pós-graduado pode não ser suficiente para dar aula em muitas Universidades.
Processo seletivo de pós-graduação na Itália
Aqui, existem dois moldes adotados pelos cursos. A pós-graduação de sua escolha pode ser de accesso libero (sem prova de admissão, onde basta que você se matricule) ou de accesso programmato (com etapa de admissão). Caso o curso de sua escolha seja de accesso programmato, você precisará se inscrever no site da instituição e conferir qual a forma de avaliação que eles praticam. Geralmente se trata ou de uma análise curricular e de histórico escolar, ou disso junto a uma prova de admissão para avaliar seus conhecimentos relativos ao campo de estudos.
Os documentos necessários serão:
- Diploma;
- Histórico escolar da Graduação;
- Diploma do Ensino médio;
- Histórico escolar do Ensino médio;
- Passaporte;
- Diploma de domínio de língua italiana nível B2.
Quanto custa a pós-graduação
Os custos do curso, assim como todos os seus outros custos de vida, vão depender, principalmente, da cidade em que você morar. Os grandes centros têm preços mais altos com relação a contas como aluguel, alimentação e a educação não fica de fora. Por exemplo, os valores mais elevados de pós-graduação são da Universidade de Roma (Sapienza Università di Roma – mil euros além da taxa de matrícula), enquanto um dos mais acessíveis é da Universidade de Torino (L’Università di Torino – sendo 360 euros, mais a taxa).
Vale lembrar que estes valores são de referência a uma taxa anual, cobrada mesmo nas Universidades públicas e, muitas vezes, podendo ser pagas em parcelas mensais.