A Itália é um país mágico, que alia modernidade e tradição, além de carregar em si, histórias e belezas únicas. E, por falar em história, nem é preciso contar que a civilização ocidental como um todo tem relação com a história italiana de alguma forma. Uma olhada rápida em nossos livros da época de escola já é o suficiente para relembrar que o país é creditado como berço de pintores, artistas plásticos, inventores, filósofos e músicos que atuaram como alguns dos mais importantes pilares das produções atuais e do que temos como cultura e cotidiano. Além de não podermos nos esquecer da fotografia, moda, design, arquitetura e gastronomia como grandes pratos que a Itália serve ao mundo.
São tantos os assuntos interessantes quando se trata do país que é difícil focar em um só mas, neste artigo, nos incubimos desta difícil tarefa. A pauta eleita para esta postagem foi a da história. Mais especificamente, de um monumento histórico conhecido por todo mundo e, que se você ainda não teve a oportunidade de visitar, certamente conhece de fotos. E, quando a oportunidade surgir, siga o nosso conselho e não perca! Se trata de algo realmente grandioso e encantador. Já sabe de quem estamos falando? É um dos grandes palcos históricos da humanidade, tombado patrimônio e eleito como uma das maravilhas do mundo moderno. Ele, o Coliseu!
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A história por detrás do Coliseu
Ele é famoso, grandioso, antigo, palco de inúmeras fotos e cartões postais, mas qual é a história do Coliseu? Primeiro, vale dizer sobre qual era o propósito do Coliseu. Afinal, por que italianos de séculos e séculos atrás construíram aquela obra?
Ao contrário do que pode parecer, ele não era meramente decorativo. O Coliseu servia a um propósito dentro de cidade e para a sociedade que o contornava. O espaço era um anfiteatro. Enorme, para os padrões da época, já que abrigava 50 mil pessoas. E a céu aberto, como era de costume.
A construção começou no ano de 72 d.C e durou 8 anos. Foi um desejo do imperador Flávio Vespasiano e, ao ser concluída, já era época do governo do próximo imperador, filho de Flavio, Tito Vespasiano.
Inauguração
Para celebrar a finalização das obras, 100 dias de combates foram travados. A estimativa é que, somente neste período, mais de 100 gladiadores e cerca de 5 mil animais foram mortos.
Foi somente no ano de 404 que os combates foram proibidos pelo imperador Flavio Honorio, que decidiu que o Coliseu não mais seria palco de tantas mortes e violência. Depois disso, tornou-se um espaço voltado a apresentações culturais, como encenações de guerras, batalhas e reinados.
Prêmios e reconhecimento
Foi em Lisboa, em 7 de julho de 2007 que o Coliseu recebeu o título de uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. A decisão partiu de uma pesquisa realizada a nível mundial, na qual 100 milhões de pessoas de todos os continentes participaram.
Esta foi a mesma celebração responsável por condecorar a Grande Muralha da China, a antiga cidade de Petra, a Estátua do Cristo Redentor, as Ruínas Incas de Machu Picchu, a Pirâmide Maia de Chichen Itza no México, e o Taj Mahal.
O Coliseu é também considerado um Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
O Coliseu como ponto de interesse no turismo
Você sabia que este é o monumento mais visitado no mundo?
O horário de funcionamento é diário, exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro, começando às 9:00 da manhã e se estendendo até à tarde e noite, sendo 16:30 no inverno e 19:30 no verão (horário local).
Você pode (e deve) comprar os seus ingressos com antecedência pelo site. Por lá, você encontra diferentes opções de passeios, pacotes e horários, e pode escolher o que faz mais sentido para a sua viagem.
Vale lembrar que o acesso ao Coliseu só é possível no horário escolhido e é preciso chegar com 15 minutos de antecedência.
Agora que você já sabe tudo sobre o Coliseu, descubra o que fazer na cidade que o abriga! Leia neste artigo o nosso roteiro de 2 dias em Roma, como o que há de mais imperdível e essencial de conhecer na capital italiana!