A pandemia de Covid-19 trouxe muitas perdas, mudanças e restrições. Algumas situações se resolveram rápido, sem dificuldade e duraram pouco tempo. Outras, como a pandemia em si, estão presentes entre nós até hoje, mesmo que com efeitos mais abrandados e, esperamos todos, que caminhando para um fim em breve! Foram cerca de dois anos completos em um formato de vida completamente novo, que nos forçou a fazer adaptações, muitas vezes desagradáveis. Houve quem tenha tido mais dificuldade e quem tenha conseguido lidar com essa nova configuração de vida de forma mais amenizada mas, fato é que todos nós fomos impactados e é difícil encontrar alguém que afirme o contrário.
Porém, com o avanço da vacinação ao redor do mundo, o uso obrigatório de máscara, as restrições com relação às aglomerações e muitos litros de álcool em gel e mãos lavadas por 15 segundos, parecemos ter vencido essa batalha. As medidas restritivas têm sido revogadas ao redor do mundo, cada país de uma vez. Já podemos nos encontrar novamente, frequentar os lugares onde estávamos acostumados a ir, podemos nos abraçar e festejar de novo e, é claro, podemos viajar: e agora também para a Itália, que manteve as fronteiras fechada para o Brasil até recentemente.
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A pandemia na Itália
Em um passado não muito distante, a Itália viveu tempos muito difíceis devido à pandemia de Covid-19.
O país foi o epicentro da contaminação durante alguns meses e quem acompanhou as notícias, jornais e redes sociais neste período certamente se lembra de cenas tão tristes quanto chocantes que aconteceram no país.
Foi também por essa razão, devido ao alto número de mortos e à dificuldade de reversão do quadro epidemiológico que as regras sanitárias no país foram bastante intensas.
Por lá, o lockdown foi longo e implementado em todo o país. A população foi responsável e solidária e obedeceu às regras impostas, e a fiscalização também foi realizada para garantir que todos os esforços seriam feitos visando o bem comum.
As antigas regras
Quando o período de confinamento mais intenso acabou, devido aos leitos de hospitais estarem mais disponíveis e haver um número consideravelmente menor de infectados e pessoas em internação, vieram novas medidas.
Máscara obrigatória, toque de recolher, limitação no número de pessoas em restaurantes, bares e lojas foram algumas delas.
A exigência do “free pass”, nome adotado para o passaporte de vacinação, também auxiliou. Além disso, por lá a vacinação passou a ser obrigatória a partir de determinadas idades (já que muitas das pessoas mais velhas ou não se vacinaram ou não tomaram as doses de reforço).
Pouco a pouco, a Itália abrandou as medidas e já faz um tempo considerável que as fronteiras estão abertas, mas não a todos os países.
A circulação na União Europeia era praticamente livre (mediante teste), mas muitos países ainda encontravam restrições como, por exemplo, o Brasil.
Caso a entrada fosse permitida poderia ser exigido um período de quarentena, e isso impossibilitou que muitos turistas brasileiros fossem ao país, já que seria um período longo de resguardo.
Mas a boa notícia é que houve mudanças recentes nessas regras!
A abertura das fronteiras
O Ministério da Saúde da Itália trouxe boas novas para quem estava com saudades de passear no país! Desde o dia 01 de março, a entrada de brasileiros vindos do Brasil voltou a ser permitida!
Para conseguir cruzar as fronteiras sem problemas e sem necessidade de quarentena, você vai precisar de:
- comprovante de vacinação
- teste negativo (PCR ou antígeno, respeitando os respectivos prazos) ou
- certificado de recuperação recente
As vacinas reconhecidas pela União Europeia são: Pfizer/BioNTech; Oxford/AstraZeneca; Moderna; Janssen; Novavax. Porém, quem foi vacinado com a Coronavac e tomou a dose de reforço com alguma das vacinas assinaladas pela UE não tem registrado dificuldades com relação ao turismo nos países europeus.
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