COVID-19: situação da Itália em fev/2022

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Você, muito provavelmente, tem acompanhado nos jornais, televisão e nas redes sociais as atualizações sobre a evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil e também em outros lugares do mundo. Desde o último ano, muitos países têm vivido uma situação mais tranquila e controlada, especialmente conforme a vacinação foi avançando.

Mesmo recentemente, com a nova onda de contaminações devido à Omicron, variante ainda mais contagiosa, não houve tantos casos graves e fatais como os que aconteceram em 2020. Este é um forte indicativo de que podemos todos ficar mais aliviados, apesar de ainda precisarmos nos manter atentos. Postura esta que vale não somente para os países Europeus, como também para o que vivemos atualmente no Brasil.

Na Europa já se fala, inclusive, em um possível fim da pandemia. Certamente este é o maior sonho de grande parte das pessoas e, ainda que esta perspectiva possa parecer demasiadamente otimista, há fundamento para que seja defendida. Foi tanto por isso quanto pela alta adesão à vacina e pela situação sob controle no que tange à disponibilidade de leitos hospitalares e saúde pública de maneira geral que diversos estados da União Europeia têm diminuído, de forma gradual, as restrições que foram intensificadas no começo de 2022.

Por lá, muitos países passaram a aceitar os testes antígenos para acesso nas fronteiras, além de terem permitido que a população circule sem máscara em lugares abertos e que bares, boates e restaurantes voltem a funcionar, ainda que obedecendo a certas regras, como a apresentação do comprovante de vacinação.

Você sabe como está a situação atualmente na Itália? Trazemos todas as atualizações neste artigo!

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Pandemia na Itália em números

A Itália viveu uma explosão recente nos casos de Covid, assim como muitos países europeus. No início do mês de fevereiro, houve dias em que foram registrados quase 150 mil novos casos, elevando para mais de 11 milhões de pessoas o total de infectados por covid-19 durante todo o período de pandemia no país.

Para uma perspectiva geral, o site Uol fez o seguinte panorama: Dos 10 para os 11 milhões, foram necessários oito dias; dos nove para os 10 milhões, foram seis dias; dos oito para os nove, foram cinco dias. Para comparação, dos cinco para os seis milhões, foram necessários 34 dias; dos quatro para cinco milhões, mais de sete meses.

Ou seja, houve um aumento muito significativo em termos de contaminações no início do mês. Com relação aos casos fatais, a Itália chega perto dos 150 mil, mas os números têm apresentado tendência de queda, assim como os casos ativos, que variam entre internações, observação e isolamento.

Vacinação obrigatória

A Itália, frente ao crescimento explosivo, embora pontual, da contaminação no país, ajustou as regras com relação à vacinação. A partir de 15 de fevereiro, todas as pessoas na faixa etária acima de 50 anos passam a ser obrigadas a se vacinar. A estimativa é que, dentro deste recorte etário, cerca de 13% da população não tenha tomado nem a primeira dose da vacina.

O primeiro-ministro, Mario Draghi, declarou que o objetivo desta medida é o de “preservar o bom funcionamento das estruturas hospitalares e, ao mesmo tempo, manter abertas as escolas e as atividades económicas”, e complementou colocando que “Queremos empurrar os italianos que ainda não se vacinaram para que o façam. Intervimos em particular nas faixas etárias que têm maior risco de hospitalização para reduzir a pressão sobre os hospitais e salvar vidas”. As informações são do jornal Expresso, uma publicação portuguesa.

Para quem não se vacinou, estando acima ou não dos 50 anos, as restrições italianas são:

  • entrar em cafés, restaurantes, cinemas, hotéis, feiras, academias
  • acessar praticamente qualquer espaço público fechado
  • Embarcar em voos domésticos
  • Utilizar balsas, trens e transporte público local

Restrição a quem vem do Brasil

Embora muitos países europeu já tenham aberto as fronteiras para a entrada de turistas brasileiros, a Itália segue impondo restrições. Esta medida já dura mais de um ano e foi renovada até o dia 15 de março de 2022, podendo ser estendida ou revogada a partir de nova reunião na data.

Já com relação a viajantes de dentro da União Europeia, o acesso é permitido. A partir do dia 1° de fevereiro passou a ser possível entrar no país sem a apresentação de teste negativo para covid-19, apenas o passaporte vacinal completo (por lá, chamado de Green Pass) ou comprovante de recuperação com validade de até 6 meses.

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