Ir morar na Europa é o sonho de muitas pessoas. O continente, em especial os países pertencentes à União Europeia, além de Inglaterra, Suíça e países nórdicos, é conhecido por viver em situação de forte estabilidade econômica. Isso faz com que uma série de vantagens e confortos sejam sentidos por grande parte das pessoas que vive nestes países incluindo, é claro, a Itália. O destino é escolhido por grande parte dos brasileiros (assim como Portugal e Espanha) por uma série de motivos. Embora não haja a facilidade da língua, há uma relação de ancestralidade a muitos brasileiros, já que estes possuem antepassados italianos e, justamente por isso, têm direito à cidadania italiana.
Porém, enquanto a cidadania proporciona o direito a morar no país pelo tempo que se desejar sem nenhuma comprovação de visto de estudante ou laboral (como cidadão italiano você pode morar no país e nos demais estados da UE simplesmente porque a lei lhe garante essa escolha, independentemente de ter nascido no Brasil), há um outro lado. O de que o Real, como é sabido, vale consideravelmente menos que o Euro, A título de exemplo, no dia de produção deste texto, a cotação era de R$6,52. Por isso, mesmo que seja possível trabalhar para o Brasil morando na Itália, pode ser que a conta não feche no final do mês. E qual seria a solução? Bom, a mais comum é tentar morar e trabalhar na Itália mesmo. Assim é possível ser pago na mesma moeda em que se gasta, gerando um equilíbrio maior. E, da mesma forma que acontece em qualquer outro lugar do mundo, existem mercados mais e menos promissores no campo profissional. Você sabe onde circulam os maiores salários da Itália? Siga neste artigo conosco e descubra!
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Quais são os melhores mercados de trabalho na Itália?
No mercado italiano há semelhanças e diferenças com relação ao Brasil. Abaixo, você confere o ranking das profissões mais bem remuneradas no país!
Tabelião
Se você se formou em direito, saiba que a profissão mais bem paga da Itália está justamente na sua área. Por ser um país com uma quantidade considerável de burocracia, há uma larga demanda por reconhecimento e validação de documentos. Sendo assim, a lista de clientes de um tabelião é consideravelmente longa. Os serviços não costumam ser profundamente trabalhosos e o valor por cada documento resulta em uma considerável quantia ao final do mês (quantia essa que garante o primeiro lugar do ranking para a profissão).
Para ser tabelião, além da formação em Direito, é preciso também passar em um concurso público promovido pelo Ministério da Justiça italiano. Além disso, deve-se comprovar experiência de 18 meses de trabalho em cartório notarial ou em escritório.
Médico
Essa profissão ser bem remunerada não é surpreendente, correto? Médicos têm clientes em qualquer lugar do mundo, apesar de que a validação do diploma para exercício da profissão no exterior pode, sim, ser um pouco exigente e trabalhosa. Assim como no Brasil, os médicos irão contar com boa remuneração, apesar das longas horas de trabalho. Especializações podem (e, muito provavelmente vão) elevar o valor pago ao profissional, assim como tipos extras de qualificações.
Piloto de avião
Essa profissão também é bem remunerada no Brasil e em tantos outros lugares do mundo e não é difícil saber o porquê, já que envolve zelar pela vida de muitas pessoas (tanto nos ares quanto em terra). Os salários se tornam realmente interessantes especialmente a partir do décimo ano de atuação. Atuação essa que pode ser tanto em companhias privadas ou prestando serviço a instituições do Estado. Ambas as possibilidades irão remunerar adequadamente o profissional e oferecem ótimas oportunidades.
Diretor de Marketing Digital
A área da comunicação não é propriamente conhecida por possuir salários muito atrativos. Porém, um Diretor de Marketing na Itália pode escapar desta realidade. Por se tratar de uma área digital, é preciso que o profissional esteja em constante atualização, para acompanhar as novidades deste mercado. Especializações e currículo também são muito importantes para se elevar o salário do comunicólogo. Aqui, a formação não necessita ser especificamente em marketing, ampliando-se também para áreas afins, como jornalismo, publicidade e propaganda e relações públicas.